Esofagite erosiva grau A de Los Angeles: precisa de acompanhamento endoscópico?

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Antes de falar sobre o grau “A” de esofagite erosiva, segundo a classificação de Los Angeles, vou te explicar, de forma rápida, como ela funciona.

👉Basicamente, a classificação de Los Angeles vai de “A” a “D”, sendo “A” para os casos de menor gravidade e “D” para os mais graves. Essa classificação recebeu esse nome pela Organização Mundial de Gastroenterologia, em razão da proposta do Congresso Mundial de Gastroenterologia realizado em 1994 em Los Angeles.

De forma geral, grau A ou B não significa doença do refluxo, mas pode dizer que seu esôfago não anda bem e merece atenção.

👉A endoscopia, por sua vez, é um dos exames essenciais na realização de diagnósticos do sistema digestivo e eu não canso de falar dela por aqui. Assim, ao realizá-la pela primeira vez é possível identificar a esofagite e indicar o seu grau conforme a classificação acima.

Desta forma, nem todos eles precisam de um acompanhamento mais seguido com o equipamento. Apenas os casos de esofagite erosiva de grau “C” e “D” que requerem essa avaliação periódica por já estarem relacionados a doença do refluxo gastroesofágico conforme o critério diagnóstico mais moderno proposto pelo consenso de Lyon.

👉Portanto, a esofagite de grau A não precisa do acompanhamento endoscópico, mas isso não quer dizer que você não precise de avaliação médica. Ok? A avaliação clínica continua sendo muito importante.

Sabemos que o exame com endoscópio é um pouco incômodo, mas há situações que não “tem pra onde correr”. Por isso fica o alerta para atuar na prevenção, mantendo bons hábitos alimentares. A prevenção será sempre o melhor remédio!

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