Helicobacter Pylori: tem que tratar?

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Eu já disse aqui em outra oportunidade, que mais da metade da população brasileira convive com a H. Pylori sem fazer ideia. Isso acontece porque, na maioria dos casos, não se apresenta nenhum sintoma.

Aí você vai me perguntar: Mas precisa tratar, Doutor?🧐

Para responder, vou utilizar a última recomendação da WGO (World Gastroenterology Organization), que, basicamente, indica o tratamento da infecção por H. pylori para casos específicos, onde o paciente apresenta as seguintes condições:

👉Úlcera duodenal e/ou gástrica passada, ou presente, com ou sem complicações;
👉Linfoma do tecido linfóide associado à mucosa gástrica (MALT);
👉Atrofia da mucosa gástrica e/ou metaplasia intestinal;
👉Após ressecção do câncer gástrico;
👉Pacientes com família de primeiro grau com câncer gástrico;
👉Sintomas de queimação;
👉Para reduzir o risco de úlcera péptica e hemorragia digestiva alta em pessoas que usam medicamentos anti-inflamatórios não esteroides;
👉Pacientes com refluxo gastroesofágico que requerem uso prolongado de inibidores da bomba de prótons;
👉Como estratégia de prevenção do câncer gástrico em comunidades com alta incidência;
👉Anemia por deficiência de ferro inexplicável ou púrpura trombocitopênica idiopática.

Em resumo, se você não se enquadra nas condições descritas acima, logo não apresenta sintomas e tampouco diagnóstico da h. pylori, não necessitará do tratamento.

⚠Portanto, não ignore os sintomas e visite seu médico periodicamente ou sempre que entender necessário para um diagnóstico mais preciso, bem como tratamento assertivo. Ok?

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